terça-feira, 28 de setembro de 2010

Come with me



E se eu lhe fizer um convite?
Um convite para ignorar o mundo, segurar minha mão, fechar os olhos e sentir o vento batendo como uma carícia suave por seu rosto. Apenas um passeio, pés na areia, conversa amena, paz interior.
Nós poderíamos nos concertar juntos, todo coração quebrado, egos dilacerados, almas torturadas. Nós podíamos dar um jeito em tudo isso, eu poderia levar você até o mar, e ainda de olhos fechados você sentiria a água salgada no calcanhar, o som leve das ondas que quebram vagarosamente.
Sentiria o conforto invadindo seus sentidos, e eu estaria ali ao seu lado como sempre. Não precisaríamos de promessas, só do momento, sem palavra alguma, só nossas respirações tranqüilas, corações calmos, almas restauradas.
E então eu lhe peço que se veja com meus olhos, que sinta o que eu sinto, que pela primeira vez se deixe confiar e ser amado. É tão doce, é tão calmo, é tão nós dois.
Envoltos em nossa própria bolha, no pedaço do meu mundo que compartilho com você, só sentindo boas vibrações, eu saberia que você me ama, mesmo lutando contra a maré, saberia que o amor está aqui.

Um comentário:

  1. Lindo! Adorei seus textos e a forma que você transmite todas as sensações através das palavras certas. Continue se aperfeiçoando. Beijos

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