sexta-feira, 26 de novembro de 2010

hey stranger

                Quem é você?
                É sério, por que me faz sentir uma coisa estranha a cada vez que eu viro e vejo os seus olhos fixos em mim? É tão cheio de... mistérios.
                Isso me deixa nervosa, e me faz querer desviar o olhar com timidez, e é o que eu faço na maioria das vezes. Olho para meus pés, para a parede, para o cara ao seu lado.                 
                É tão estranho! Ou sou eu que sou estranha e vejo coisas? Céus, por que eu penso nisso com essa freqüência absurda enquanto tem essa montanha de coisas acontecendo ao mesmo tempo em minha vida?
                São tantas perguntas que rondam a minha mente, e mais uma vez os olhos estão lá. Meu deus, é tão desconcertante não querer desviar o olhar, isso pode significar algo? Ou é só uma passada de olhos rotineira que por um acaso me encontrou? É sério, gostaria que seus olhos pudessem responder uma ou duas perguntas dessas.
                Então é apenas mais um dia entediante e de algum jeito eu viro meu rosto e está lá de novo, é tão... Espontâneo. Tão sem nome.
                E um sorriso estranho aparece em meu rosto sem eu saber o porquê. Talvez seja só uma paranóia minha, certo? É só mais uma coisa estranha vindo de uma garota mais estranha ainda. Não comento com ninguém, nem tento descobrir nada.
                Quem sabe é só por que o achei parecido demais com um cara que já foi importante pra mim no passado. Ou talvez eu só deva parar de escrever isso aqui. Apagar esse texto estranho. E seguir com todos os olhares-mistérios.
                Mas... será que os olhos – vulgas janelas da alma – não poderiam me responder algumas perguntas?
                De onde vem você? O que será que tudo isso significa? Ou será que isso importa mesmo?
                Esquece, acho melhor mesmo é deletar esse texto antes que eu enlouqueça um pouco mais, sim, certamente não se pode conversar com um par de olhos bonitos, e muito menos manter essas perguntas tolas em mente.
                Principalmente agora, que se foram.

Nenhum comentário:

Postar um comentário